Com o objetivo de proporcionar assistência específica a crianças e adolescentes em situação de risco, o projeto de prevenção à violência Pacto Santa Cruz pela Paz iniciou, nesta quarta-feira, 29, mais uma etapa em suas ações. Trata-se do programa Cada Jovem Conta, que tem a finalidade de identificar alunos em idade escolar, e que também são usuários dos serviços assistenciais e de saúde, que requerem mais atenção do poder público.
Nesta primeira etapa, representantes de escolas, profissionais da assistência social e de unidades de saúde da família reuniram-se para definir como se daria o compartilhamento de informações a partir de possíveis casos que requerem maior atenção. Os encontros ocorreram em quatro pontos da cidade, contemplando seis territórios: Bairro Santa Vitória, Faxinal Menino Deus, Belvedere, Bom Jesus, Santuário e Progresso.
A proposta, segundo a coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Angélle Vargas do Nascimento, é gerar o compartilhamento de informações entre todos os serviços, para viabilizar alternativas que favoreçam a inclusão de crianças e adolescentes em programas sociais, assistenciais ou mesmo culturais. “A partir do olhar na escola e da necessidade do aluno, queremos oferecer novas possibilidades, para que ele possa desenvolver suas habilidades, seja na área da cultura, do esporte, de encaminhamentos em oficinas, e até mesmo de capacitação para a área de trabalho, para que ele se sinta realmente amparado", afirmou.
No encontro ocorrido na Escola Frederico Assmann, por exemplo, observou-se a necessidade de retomada de um projeto na área musical. Segundo a orientadora da instituição, Giselaine Machado, quando havia a Banda de Lata no educandário, a oficina de música era muito procurada pelos estudantes,. “É muito importante termos o apoio do Pacto agora, para podermos ver com os alunos o que eles realmente querem no turno inverso ao da escola”, argumentou.
De acordo com a diretora de Desenvolvimento Social do município, Priscila Froemming, que prestigiou a reunião, as demandas que surgirem serão bem acolhidas. “Vamos colocar nas nossas metas e avaliar a execução de todas as ideias que surgirem”, garantiu. Já a enfermeira da ESF Bom Jesus, enfermeira Sibeli Erthal, entende que é fundamental o compartilhamento de informações. “Unificar todas as informações é essencial para melhor atendermos as crianças e suas famílias”, salientou.
A orientadora educacional Traudi Wink Reis, da Escola Municipal Bom Jesus, também avaliou. “Este projeto vem atender muito as necessidades de nossos alunos e vem nos dar um suporte também. Agora não nos sentimos mais sozinhos, porque toda a rede vai trabalhar junto”, finalizou. O programa demonstra a integração na prática, pois será realizado pelas Secretarias de Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. Também participaram das atividades a psicóloga Lisiane Milhoranza Rech, e a cientista social Roberta Astolfi, profissionais do Instituto Cidade Segura, e coordenador adjunto da Atenção Básica, Alexandre Butzke.
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